Embalagem biodegradável: entenda tudo neste post!

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Embalagens biodegradáveis têm sido cada vez mais utilizadas pelas empresas. Em grande parte, isso se dá pelo apelo que o público tem em relação à sustentabilidade e aos cuidados com o meio ambiente.

Neste artigo, vamos explicar bem esse assunto, mostrando as características desse tipo de embalagem, a importância dela para a indústria e quais soluções já estão disponíveis no mercado. Continue a leitura para saber mais!

Bioplásticos, embalagem oxibiodegradável e reciclagem

Bioplásticos são materiais de fontes renováveis, aqueles que usam na sua cadeia produtiva matérias-primas renováveis ou que tenham o seu fim compostável — ou seja, biodegradados por micro-organismos.

No primeiro caso estamos falando de um “amigo” do meio ambiente, já que os componentes são oriundos de recursos renováveis (como o amido de milho e a cana-de-açúcar).

Para ser um bioplástico, deve obedecer pelo menos uma dessas características, ou seja, um bioplástico pode ser de fonte renovável, como da cana-de-açúcar, porém precisa ser reciclado posteriormente como um material plástico comum — assim como pode originar de fonte fóssil e seu fim ser compostável.

Um material de fonte renovável não é necessariamente compostável e vice-versa. Normas em geral dizem que um material, para ser compostável industrialmente, deve perder 90% de sua massa inicial em até 180 dias, nas condições de biodegradação e compostabilidade, transformando-se em água, dióxido de carbono e biomassa (adubo).

O que caracteriza uma embalagem biodegradável?

Para que seja considerada biodegradável no Brasil, uma embalagem deve obedecer aos critérios existentes na ABNT 15448-2. Além dela, também existem outras normas internacionais que têm o mesmo objetivo: definir o que é biodegradável.

A principal diferença da embalagem biodegradável para as demais é a capacidade de decomposição em intervalos bem pequenos de tempo, o que é feito por meio de fungos e bactérias. Dessa forma, os itens são melhor absorvidos pelo solo e pela água. Como consequência, o impacto ambiental é consideravelmente menor.

Entretanto, a decomposição nem sempre acontece de maneira acelerada, como é no caso do biodegradável. Há casos em que a degradação pode levar o mesmo tempo de uma embalagem produzida com componentes normais (derivados do petróleo).

A embalagem oxibiodegradável, por sua vez, tem a classificação atrelada à decomposição acelerada que ocorre via aditivos. Eles são adicionados aos componentes normais, originados do petróleo, e os separa em partículas bem pequenas. Isso prejudica ainda mais o meio ambiente.

A embalagem reciclável, por sua vez, só pode ser considerada ambientalmente correta quando é devidamente encaminhada para os meios que vão garantir a reciclagem. Ela ainda tem um apelo social bem grande, por ser fonte de sustento de muitas famílias. Nesse caso, a participação da sociedade é fundamental, já que o processo começa na separação do lixo.

De todas essas opções, a mais amigável é a embalagem biodegradável compostável, visto que ela é degradada por micro-organismos. O produto disso é água, dióxido de carbono e biomassa (adubo). Para isso, basta enterrá-la junto ao lixo orgânico.

Além disso, também não demanda mudanças nos locais de envase e pode ocupar os mesmos equipamentos que são usados hoje na indústria. Isso é essencial para quem quer adotar essa inovação sem ter que realizar um investimento muito alto.

Em resumo, a origem da embalagem pode ser de fonte renovável ou fóssil (como é o caso do petróleo) e pode ter um fim compostável/biodegradável ou necessitar de reciclagem. Vale destacar que uma embalagem biodegradável pode se decompor em compostagem industrial e não no mar ou rio, por exemplo.

Qual a importância da embalagem biodegradável para os produtos industrializados?

A embalagem biodegradável se mostra como uma necessidade (cada vez maior) e não apenas como uma opção a mais a ser oferecida.

Essa embalagem soma benefícios às marcas e à sua imagem no mercado. Como a consciência ambiental está mais madura e em expansão — principalmente entre as novas gerações — é necessário investir nas alternativas que promovem essas mudanças.

O impacto vem pela força da influência positiva que essas empresas têm no mercado, proporcionando uma substituição gradual das embalagens convencionais por essa biodegradável compostável.

Quais as soluções de embalagens existentes no mercado?

A Sulprint criou a embalagem chamada GreenFlex, uma solução biodegradável compostável, desenvolvida para que seja descartada junto ao lixo orgânico, para uma compostagem industrial ou até mesmo na compostagem caseira. Se você tem um jardim, por exemplo, pode enterrá-la para gerar adubo. A degradação total ocorre dentro de um período de 6 meses por meio da compostagem industrial.

Ao mesmo tempo, o objetivo é que ele seja realmente um “amigo da natureza” na hora do descarte, ainda que esse processo não seja feito da maneira mais correta. Então, ainda assim, o produto mantém a característica principal de decomposição em água, dióxido de carbono e biomassa. Pode ser que demore um pouco mais de tempo para que a degradação ocorra nesse caso, mas não ultrapassando 4 anos.

Como você pôde ver, há algumas embalagens que são intituladas como sustentáveis, mas nem sempre entregam o que prometem. Por isso, é muito importante atentar para as soluções disponíveis no mercado e ter o cuidado de fazer a aquisição dos produtos adequados aos objetivos da sua empresa.

Se você gostou deste artigo, que tal aproveitar para conhecer um pouco mais sobre a embalagem biodegradável compostável desenvolvida pela Sulprint? Entre em contato conosco, converse com um de nossos especialistas e tire todas as suas dúvida a respeito dessa solução!

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