Flexografia: conheça a evolução do processo e suas vantagens

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Ao longo do tempo, as embalagens conquistaram um papel estratégico para organizações dos mais diferentes portes e segmentos. Elas servem para acondicionar e proteger produtos, assegurando a sua integridade e, além disso, se tornaram um importante instrumento para alavancar as vendas e qualificar as ações de marketing. Portanto, contar com embalagens com boa impressão é essencial para o sucesso das empresas. Uma excelente forma de garantir isso é com a flexografia.

Para ajudar você a entender mais sobre o tema, neste artigo, abordaremos o que é flexografia e como funciona o seu processo gráfico. Também vamos apresentar as principais informações sobre lineatura e evolução tecnológica, bem como as vantagens que esses elementos podem trazer ao seu negócio. Boa leitura!

O que é flexografia?

A flexografia é uma forma de impressão com chapa em relevo, composta por uma borracha chamada de clichê. Há máquinas impressoras que são confeccionadas com um sistema de secagem, geralmente por meio da circulação de ar quente.

A área que receberá a impressão é posta em relevo e, no momento em que sua superfície é entintada, o espaço ao redor — sendo mais baixo — acaba não recebendo tinta e, portanto, não recebe impressão alguma.

A seguir, a tinta é transferida do clichê diretamente para o suporte correspondente, para que possa ser utilizado em embalagens de produtos. A chapa de impressão é flexível e pode ser estruturada sobre os cilindros com uma fita adesiva, possibilitando a impressão dos mais variados tipos de materiais.

A máquina impressora, por sua vez, é constituída de um rolo tomador de borracha, que envia a tinta para a matriz. Um cilindro específico porta a matriz, na qual é devidamente montado o clichê de borracha.

A impressão atualmente é capaz de atingir até 53 linhas no método tradicional, oferece ampla diversidade de suportes e, devido ao seu preço, apresenta boa proporcionalidade no que se refere à relação tiragens/custo. Porém, já existem empresas que usam a gravação digital de clichês, que trabalha com 80 linhas.

Esse fator sobre a quantidade de linhas que são impressas na flexografia recebe o nome de lineatura, que nada mais é do que o contingente de linhas de pontos por centímetro ou, então, polegada linear. No caso de centímetros, chama-se de Linhas Por Centímetro (LPC); para as polegadas, dá-se o nome de Linhas por Polegada (LPP).

A etapa mais essencial nesse processo é a da aplicação das tintas. Existem, basicamente, três tipos de tintas diferentes:

  • à base de solvente;

  • à base de água;

  • UV curável.

A flexografia tem um processo de impressão dividido em duas partes:

  • banda larga, que se relaciona com a impressão de embalagens e segmentos relacionados a papéis de presente, rótulos, editoração, cerâmicos etc.;

  • banda estreita, ligada à impressão de rótulos, adesivos e etiquetas.

Como se deu a evolução da flexografia?

Muitas pessoas se perguntam como são realizadas as impressões de tintas nas embalagens dos produtos presentes nas gôndolas de supermercados e afins.

Ao processo gráfico responsável por esse tipo de trabalho dá-se o nome de flexografia. Esse tipo de tecnologia viabiliza a impressão em diversas modalidades de materiais flexíveis, tais como plásticos em geral, papéis, papelão ondulado, alumínio, entre tantos outros.

Especialistas discutem — de forma inconclusiva até o presente momento — sobre as possíveis origens dessa técnica. Até onde suas investigações podem apontar com segurança, trata-se de uma espécie de progresso, isto é, uma evolução do processo de impressão anilina, originalmente feita manualmente e de modo relativamente rústico.

O processo de impressão que empregava a anilina (composto solúvel em álcool) foi aprimorado por um tipógrafo de nome Sperling, que passou a utilizar clichês de borracha vulcanizada, integrando-os a uma máquina, a fim de efetuar a impressão de papéis para embalagens.

Tal como é conhecida atualmente, a flexografia surgiu no início do século XX, a partir do trabalho dos fabricantes de máquinas Hlweg, Windmoller & Holscher, Fischer & Krecke. No decorrer do século passado, novos elementos como peças e tintas foram sendo criados e aperfeiçoados. Pode-se dizer que o “divisor de águas” ocorreu ao final da década de 1950, com a invenção de um objeto revolucionário: o célebre fotopolímero.

Quais são as principais vantagens do processo de impressão por flexografia?

Além de apresentar uma inventividade sem rival, o processo de impressão por flexografia pode ser incrivelmente benéfico para o seu negócio. Por isso, a seguir, listamos algumas das principais vantagens que podem ser acessadas por sua organização. Confira!

Qualidade da impressão

À medida que sua qualidade supera outras formas de impressão, a flexografia é um método eficiente e bastante competitivo, sobretudo, no que diz respeito aos rótulos.

A partir da contribuição aportada por tecnologias de gravação mais recentes, como a evolução para clichês digitais e em alta resolução, a qualidade da impressão atinge níveis elevados de excelência, permitindo a impressão de imagens com lineaturas mais altas e a geração de resultados finais mais satisfatórios.

Redução de custos

As impressões flexográficas sempre exibiram um valor muito mais convidativo, mas não tinham a mesma qualidade de outras metodologias. Devido à possibilidade de dispensar a utilização de gravação de cilindros, por exemplo, a flexografia promove impactos expressivos na redução de custos e, consequentemente, na rentabilidade das empresas que adotam esse método.

Como a qualidade da impressão aumentou, a vantagem de compra em menor quantidade mínima e com menor custo de gravação inicial se tornou um diferencial em comparação às outras metodologias.

A eliminação dos cilindros é viabilizada pela utilização de fotopolímeros ou elastômeros flexíveis, que, por serem insumos mais acessíveis, permitem reduzir os gastos com rótulos, etiquetas e embalagens, ao mesmo tempo em que se aumenta a qualidade de todo o processo.

Flexibilidade no tamanho do pedido mínimo

As inovações tecnológicas também propiciam maior flexibilidade no tamanho do pedido mínimo. Como o custo inicial de gravação é menor e o acerto de cores mais rápido, as alterações podem ser efetuadas a custos mais baixos.

Vantagem competitiva

Além das vantagens técnicas e econômicas, mais diretamente ligadas aos processos de produção e às operações internas da empresa, a flexografia oferece uma importante vantagem competitiva: ao atrair a atenção dos clientes, se aumentam as chances de cativá-lo e, assim, se destacar no mercado.

Em suma, ao conjugar custos reduzidos no processo produtivo (e criativo) e uma impressionante qualidade gráfica, a flexografia eleva o nível do trabalho a ser realizado, criando novas oportunidades de crescimento e diferenciação perante a concorrência.

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