Como melhorar a performance do processo de envase?
Aumentar a produtividade e a eficiência de processos industriais tem se tornado uma necessidade de sobrevivência para empresas do ramo. Quer saber o que você pode fazer para garantir o sucesso da sua?
Neste artigo, nós contaremos com a ajuda de André Santos, gerente de qualidade na Sulprint, para falar mais a fundo sobre uma dessas oportunidades de otimização: o processo de envase. Veja como ele funciona, como ele pode ser melhorado e como um gerente de compras pode ser peça-chave dessa equação! Vamos lá?
Qual é a importância de aprimorar seu processo de envase
Quando falamos em transição de processos fabris para a Indústria 4.0, isso significa uma mudança na forma como empresas buscam crescer e se consolidar em um mercado competitivo. Se antes empresários e diretores buscavam a expansão para aumentar seus lucros, hoje a fórmula do sucesso é apostar em eficiência de produção.
Assim, a inclusão de tecnologia e a aquisição de insumos de qualidade na linha produtiva pode fazer mais com menos e, ao mesmo tempo, proporcionar qualidade e confiabilidade em todas suas etapas. Falando especificamente do processo de envase, existem três momentos nos quais se determina a sua eficiência.
1. Separação de insumos e da matéria-prima
Esse é o processo de preparação do produto a ser envasado, que varia muito em materiais, mecânicas e tarefas — dependendo do que a indústria produz. Os elementos que influenciam o controle de qualidade nessa etapa são a matéria-prima a ser embalada, a embalagem utilizada e a configuração da máquina que fará a separação.
2. Preparação da máquina de envase
Depois de separado, o insumo e a embalagem seguem para a máquina de envase, que precisa passar por toda a checagem ferramental para assegurar que ela está paramentada de acordo com o produto a ser embalado.
Essa pré-configuração garante a velocidade padronizada de trabalho, temperaturas de selagem, passos mecânico e dimensional e até a sua higienização.
3. Operação
É o processo de envase propriamente dito, quando a máquina está em pleno funcionamento. É nessa etapa que o operador precisa estar atento à temperatura do equipamento em relação ao set point, à troca de materiais, ao monitoramento das bobinas de embalagens e ao volume de produção.
Como você pôde ver, o processo é composto de três etapas e contém vários possíveis gargalos que podem ser resolvidos — além de oportunidades de otimização quando os profissionais responsáveis estão preocupados em extrair o máximo de sua produção.
Em um mercado que se volta cada vez mais para o aumento de ROI em seu maquinário e a economia estratégica de recursos para tornar a linha produtiva mais flexível, essa é mais uma etapa crucial para o sucesso de gestores na indústria.
Como aprimorar o processo na sua empresa
Então, como transformar esse conhecimento sobre o processo de envase em maior performance na sua cadeia de produção? Pensando nas etapas que nós listamos no último tópico, algumas dicas surgem para inspirar você.
Automação e monitoramento
O investimento em um bom PCP é fundamental para garantir confiabilidade e controle no processo de envase, assim como quaisquer outros sistemas de automação que possam ser aplicados ao monitoramento dessa etapa.
Automatizar a linha de produção significa menos esforço humano e menos falhas no processo. Essa é a primeira preocupação em uma estratégia de alinhamento entre PCP, característica do produto a ser envasado e característica da embalagem. Quando existe uma harmonia entre eles, sua produção é muito mais eficiente e econômica.
Investimento em maquinário
Claro que investir em equipamentos mais novos é uma forma de conseguir eficiência na produção. O maquinário moderno tem soluções embarcadas de monitoramento, é mais automatizado e ainda exige menos manutenção — o que significa menos tempo parado.
Adequação de bobinas
Esse é um exemplo de que, muitas vezes, um simples ajuste do material utilizado no processo de envase é suficiente para ganhar em otimização. Pense no caso de uma empresa que recebe bobinas de embalagens de 15kg por que precisa fazer a colocação manualmente.
Uma mudança no maquinário ou nos insumos utilizados pode permitir a utilização de peças de 30kg. Imediatamente, o tempo gasto com a troca cai pela metade. É o tipo de processo que, quando otimizado, gera muito tempo economizado no fim do turno de trabalho.
Reorganização das etapas de produção
Não é só no tempo de uma operação que se pode economizar ao adotar esse tipo de estratégia. Otimizações como essas também cortam desperdícios relacionados ao tempo parado do maquinário.
Interromper o processo de envase, por exemplo, gera perda de embalagem e de matéria-prima. Os responsáveis pela produção precisam trabalhar constantemente para encontrar estratégias de automação e readequação dos processos para diminuir esse tempo ao mínimo possível.
Isso significa sistemas de alimentação automáticos, menos trocas diárias de produtos em um mesmo equipamento, condições melhores de funcionamento (como temperatura e pressão) entre muitas outras atitudes que podem parecer detalhes, mas que fazem toda a diferença para a competitividade de um negócio.
Como uma ajuda especializada pode ajudar nesse processo
Para que você entenda na prática como funciona esse processo, o André fez questão de contar um pouco sobre um case da Sulprint que exemplifica bem a influência do processo de envase no sucesso de um negócio.
A empresa produz o Refresco Atalaia e buscou a Sulprint para resolver um problema de deficiência operacional: seu processo de envase estava gerando muitos episódios de colapso da embalagem — quando ela perde a atmosfera interna —, resultando em retornos e prejuízos.
Segundo ele, a Sulprint imediatamente percebeu a utilização de estrutura inadequada para o tipo de processamento que o fabricante queria, sendo necessária a reformulação da estrutura: composição do material da embalagem, tipo de adesivo, especificações e configurações do maquinário.
Ou seja, a ajuda especializada serviu para atacar o problema de forma pontual em vários aspectos problemáticos do envase — detalhe que o gestor não conseguiu identificar na rotina de trabalho.
Houve a substituição das embalagens utilizadas e um trabalho de campo para resolver uma questão de atuadores pneumáticos com pressão excessiva para o tipo de estrutura — um processo conjunto de engenharia de produto e de produção.
Como o próprio André aponta, essa é a importância de trabalhar com um parceiro para resolver problemas de envase. É uma forma de encontrar a origem de gargalos ou de falhas e solucioná-los com uma readequação completa e efetiva da linha produtiva.
Como o gerente de compras pode influenciar positivamente no processo de envase
Por isso, mesmo que pareça que essa é uma preocupação apenas para operadores e supervisores de maquinário na linha de produção, grande parte desse trabalho é também do responsável pelo abastecimento dessa cadeia. O gerente de compras pode contribuir, principalmente, encontrando os melhores fornecedores para solucionar esses gargalos.
No caso das bobinas de embalagem, você precisa buscar materiais que chegam identificados de forma sequencial, com ordenação numérica crescente e de posição. Isso facilitará o controle e otimizará o trabalho do operador.
O processo de envase tem três elementos principais: máquina, matéria-prima e embalagem. Quando qualquer um desses está fora do padrão, a fábrica inteira está perdendo a chance de produzir mais gastando menos — uma vantagem cada vez maior para o mercado.
Portanto, você é parte importante desse processo. Que tal então conhecer a Sulprint e garantir o melhor fornecimento de embalagens para a sua empresa? Temos uma área específica de engenharia e assistência técnica para dar suporte ao cliente na utilização e no pós-venda.
Nós também damos orientações quanto à característica do insumo, da matéria-prima, de conceitos mecânicos e físicos dos equipamentos. É um processo de consultoria e de auxílio para melhorar a performance da sua empresa e usar a otimização e a qualidade como estratégia de crescimento. Entre agora em contato conosco!