Um guia completo sobre embalagens flexíveis e como adequá-las aos alimentos
A embalagem certa pode fazer a diferença para qualquer negócio. Muitas vezes, esse é o primeiro contato que o consumidor vai ter com seu produto, então ele precisa ser marcante, direto e objetivo. Além disso, para a empresa, é impossível não levar em conta também o impacto financeiro. E é nesse cenário que aparecem as embalagens flexíveis.
Bastante utilizadas no setor alimentício, elas apresentam ótimo custo-benefício, ainda protegendo de forma eficiente os produtos contidos em seu interior.
Tendo isso em vista, explicamos neste guia completo quais os tipos de embalagens flexíveis no mercado e para quais alimentos cada uma delas é indicada. Continue a leitura e confira como trazer esse benefício para sua empresa!
Afinal, o que são embalagens flexíveis?
Em linhas gerais, são embalagens desenvolvidas sob medida para o produto final. Assim, levam em consideração a quantidade e o volume da mercadoria, o apelo comercial e as propriedades físicas, por exemplo. Pode imaginar a diferença que isso faz para o marketing e para o preço final do produto?
Do ponto de vista do mercado, esse é o tipo de embalagem que apresenta melhor custo-benefício. Isso ocorre porque consome o menor volume de massa por unidade de produto em relação a outras embalagens e fornece maior condição de rendimento por quilo de embalagem (quantas peças por quilo de embalagem serão produzidas).
Ou seja, enquanto uma embalagem lisa, produzida com vidro, plástico rígido e alumínio tem um tamanho pré-determinado, a flexível pode ser adaptada para uma quantidade exata de mercadoria. Assim, diminui o desperdício de materiais.
Hoje em dia, é fácil pensar achocolatados ou farinhas lácteas que oferecem versões mais baratas do mesmo produto, porém em embalagens flexíveis feitas sob medida. Com isso, não há tanto desperdício (e muitas vezes também é mais fácil de carregar). Mas é importante ressaltar que ser, ou não, sob medida depende de quem faz o projeto de embalagem e não da tecnologia em si.
Como você pode imaginar, tanto os custos favoráveis quanto as muitas possibilidades de marketing que se abrem com as embalagens flexíveis fazem com que elas se destaquem no mercado. Só em 2017 houve um crescimento de 4% em sua produção, segundo dados da ABRE (Associação Brasileira de Embalagem).
Quais são os tipos de embalagens flexíveis?
Sabendo de tudo isso, já olhamos as embalagens flexíveis com outros olhos, não é verdade? Então é chegada a hora de saber mais detalhes sobre elas. Quais os tipos existentes? Como adequá-las aos alimentos? É o que abordaremos a seguir.
Pode-se dividir as embalagens flexíveis em dois grupos principais: o de embalagens monocamadas, que utilizam somente um substrato, e a multicamadas, em que há a presença de mais de um substrato.
O mais comum no mercado é o polietileno, polímero mais consumido no mundo quando o assunto é embalagem, mas também se utiliza polipropileno, poliéster, poliestireno, papel, alumínio e poliamida como substratos para a fabricação de uma embalagem flexível.
Ela aparece em diversos formatos: saquinhos, bolsas, com fecho, ou não, entre outros. Ainda é possível dividir os tipos de embalagens considerando a tecnologia de impressão (como a digital e a flexografia) e os efeitos estéticos.
Tipos de filmes
É comum dividir os tipos de embalagem flexível por filme. Como explicamos, esse é o efeito estético que vai ser aplicado ao substrato para atingir determinados resultados. A partir deles, fica mais fácil definir a escolha para diferentes grupos alimentares. Portanto, apresentaremos os principais a seguir.
Filme cristal
Esse é o famoso filme transparente. Ele oferece segurança e proteção tanto à empresa quanto ao cliente, afinal, sabe-se bem o que se está comprando. Fabricado em polietileno de baixa densidade (PEBD) e polipropileno (PP), pode ser liso ou impresso na cor que o cliente preferir.
Oferece uma variedade imensa de fabricação, incluindo opções com fecho zip ou saco reforçado, tão necessário para perecíveis como açúcar e arroz.
Filme metalizado
Para produzir um filme metalizado, aplica-se uma camada de alumínio na estrutura. Todo esse processo reforça a barreira da embalagem, fazendo com que o produto fique ainda mais protegido contra a ação do oxigênio, vapor e luminosidade, capazes de alterar a qualidade de determinados alimentos, como cereais e café.
Além desse fator, outra vantagem do filme metalizado é o diferencial na comunicação de marca. Afinal, é o tipo de embalagem que chama a atenção na gôndola.
Filme fosco
Uma das maiores tendências em embalagens flexíveis é o acabamento fosco, ou matte. Muitos consumidores associam o filme fosco a produtos mais naturais e frescos, o que aumenta a percepção de valor do produto e de seus ingredientes, mesmo que por poucos instantes — mas, afinal, isso é tudo o que basta para uma tomada de decisão na gôndola.
Outra opção é aplicar o acabamento matte em áreas específicas da embalagem. Assim, é possível deixar o logo e outros elementos-chave com brilho, destacando informações relevantes. Revela-se como boa opção para biscoitos integrais, barras de cereais e outros alimentos com apelo saudável.
Filme perolado
Como o nome entrega, o filme perolado apresenta não só o brilho como também a textura característica da pérola. Além de resistir a temperaturas, mantém os produtos crocantes e, por isso, costuma ser adotado para biscoitos recheados e picolés, por exemplo.
Outra vantagem é que essa é uma das opções que não danifica o meio ambiente. Quando incinerada, não libera substâncias que podem prejudicar o ecossistema.
Qual a importância desse tipo de embalagem?
É inegável que o fator custo-benefício é um dos que pesa mais a favor das embalagens flexíveis. Mas, além disso, a questão da logística e estoque conta bastante. Ao transportar uma carreta de embalagem flexível, é possível atender um universo muito grande de produto envasado.
Soma-se a isso a usabilidade de embalagens flexíveis. Fechos e lacres permitem uma abertura mais fácil, mas também permitem conservar o produto por mais tempo mesmo depois de abertos, vide novas embalagens abre e fecha para chocolates.
Outro exemplo de usabilidade que faz toda a diferença no dia a dia do consumidor final é a possibilidade de levar recipientes ao forno ou micro-ondas para preparo de refeições congeladas. Muito mais prático, não é mesmo?
Como a Sulprint pode ajudar na hora de escolher suas embalagens flexíveis?
Já dizia o ditado que “o barato sai caro”. Quando o assunto envolve embalagens, isso não poderia estar mais correto. Lembre-se de que esse é um dos insumos que vai para avaliação direta do consumidor e, consequentemente, impactará no valor que ele dá a seu produto.
Portanto, existem outros fatores a considerar antes de fechar essa conta. Para a Sulprint, por exemplo, a qualidade das embalagens vem em primeiro lugar. Até porque ela tem relação direta com o rendimento das embalagens e com a proteção que oferece.
Outro ponto de suma importância é a disponibilidade para desenvolver soluções personalizadas a cada cliente. Assim, criam-se embalagens que atendam às necessidades específicas tanto do produto quanto do time de vendas e marketing — por exemplo, para a oferta em porções individuais, tamanho família ou promoções pontuais.
Se você ainda tem dúvidas sobre qual das embalagens flexíveis melhor atende seu produto ou quer desenvolver uma solução personalizada, entre em contato conosco!