Embalagem para exportação: 9 regras que você deve saber
Chegou aquele momento em que seu produto despertou uma demanda no exterior. Vêm a empolgação, o trabalho, os planos e, claro, a adequação das embalagens para exportação. Enviar produtos para o exterior requer um bom acondicionamento e a obediência a algumas exigências do mercado.
Uma embalagem de qualidade ajuda a divulgar a marca e estimular as compras. É preciso, afinal, que o produto chegue intacto ao comprador mesmo depois de percorrer milhares de quilômetros. Embalá-lo com segurança é, portanto, prioridade. Confira, a seguir, algumas dicas para guiá-lo nesse processo.
1. Pesquisa
Informe-se sobre as características e tendências do mercado em que o produto circula. Quanto mais detalhadas as informações sobre o nicho, mais fácil e melhor será a criação da embalagem ideal.
2. Logomarca
A identidade visual da empresa é muito importante e deve estar em todas as suas embalagens, independentemente do design adotado. Ela representa a marca e, se a empresa tem diferentes produtos, mesmo que desenvolva embalagens variadas, deve incluir a logomarca em todas elas.
3. Design
O design da embalagem deve ser criativo e atraente:
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com a forma do próprio produto ou de algo que o simbolize;
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com uma forma geométrica ou diferentes formas em conjunto, se quiser ser inovador e arrojado;
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aliando cores às formas para resultados diferenciados que deem a ideia de movimento e ação.
4. Recursos multissensoriais
Os recursos multissensoriais apelam a diferentes sentidos. O uso do recurso visual é o mais recorrente e pode ser aliado ao tato (como uma textura), ao olfato (um cheiro) e, até, à sonoridade (um som agradável).
5. Ilustrações
Se investir em um formato específico for muito caro, aliar uma forma padrão a ilustrações pode ser uma alternativa com bons resultados — desde que remeta à ideia do produto. Letras e números podem ajudar a criar apelo visual e produzir sensações e, se forem impressos em 3D, atingem mais de um sentido.
6. Funcionalidade
A embalagem deve acondicionar bem o produto e protegê-lo contra impactos e deterioração. Em itens destinados à exportação, isso significa garantir sua integridade no decorrer da viagem. Além disso, ela deve ser fácil de abrir e manusear, com segurança e conveniência, e precisa ser feita de material compatível com a mercadoria que guarda.
7. Cultura do cliente
Elementos familiares ao cliente (que mora em outro país, com outra cultura e outra língua) são importantes para que ele se conecte com o produto. Escrever no idioma de destino, bem como conhecer as normas de segurança locais, é fundamental. Por outro lado, é essencial manter a identidade brasileira.
8. Rotulagem
A embalagem deve ser rotulada adequadamente, tanto para identificar a natureza do produto quanto dela própria. Entre os itens que devem ser destacados, estão:
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fragilidade;
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sensibilidade à umidade;
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posição de armazenamento;
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proibição de guinchamento ou içamento;
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material da embalagem (aço ou material reciclável, por exemplo).
9. Logística
É importante que a embalagem considere as necessidades de estocagem e transporte do produto. Sempre lembrando que, durante o percurso, a mercadoria pode sofrer avarias se não estiver bem embalada.
Para estocagem:
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tempo;
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condições atmosféricas;
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posicionamento.
Para transporte:
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amarração (cintamento): envolvimento da carga com cintas;
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paletização: uso de uma plataforma de madeira, fixada por cintas, para suportar a carga;
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conteinerização: uso de um cofre especial, o contêiner.
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