Afinal, quais são as barreiras de embalagens flexíveis?

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Muitos produtos são acondicionados em embalagens flexíveis. A principal função das embalagens são levar os produtos em condições de uso até o consumidor final. Acontece que os produtos variam bastante em relação à exigência de barreira da embalagem. Quando embalamos materiais não perecíveis (prego, material elétrico, peças metálicas) não se faz necessário uma embalagem tão especial em comparação ao embalamento de alimentos perecíveis (leite, embutidos, iogurtes e etc.).

A maneira de você obter uma embalagem flexível com barreira pode ser provida de diversas maneiras. O mercado já possui polímeros especiais que proporcionam alta barreira a luz UV, Permeabilidade de Água, Permeabilidade de Luz e etc.

Quer saber mais sobre esse tema? Continue a leitura a seguir!

Como são feitas as embalagens flexíveis

Esse tipo de embalagem é feito de filme plástico e impresso por flexografia: uma borracha (o clichê) recebe a arte e a transfere para a embalagem. Elas vêm em bobinas, que são acomodadas em máquinas empacotadoras automáticas, ou em folhas ou sacos, quando são empacotadas e soldadas manualmente.

As embalagens flexíveis se acomodam facilmente ao formato do produto que carregam e atendem a seus requisitos de acondicionamento. Ao escolher a melhor opção, é importante considerar as barreiras de embalagens flexíveis, já que cada uma delas é adequada para um tipo de conteúdo.

Em termos gerais e mais convencionais usa-se mais camadas de plástico, combinadas com alumínio ou não, para garantir esta barreira, esta barreira é obtida através da adição de pigmentos e/ou alumínio na composição da embalagem. Estes serão responsáveis por garantir as características do produto até o consumidor final.

De que são feitas as embalagens flexíveis

A embalagem por regra básica, quando embalada em máquinas automáticas, necessita de um material que possui propriedade de selagem. Os polímeros mais comuns utilizados atualmente são formados de polímeros de polietileno (PEBD), ou de de polipropileno (PP). Estas resinas possuem propriedades de termosoldagem que auxiliam bastante para o fechamento das embalagens

O PEBD combina tenacidade, boa resistência a impacto, alta flexibilidade, propriedades elétricas notáveis e estabilidade. Combinando este com filmes de politereftalato de etileno (PET) e polipropileno biorientado (BOPP) já conferimos uma melhor barreira. Nos casos especiais são feitas trilaminações e adicionados adesivos e tintas especiais.

Existem duas taxas que hoje no mercado de embalagens são muito importantes como indicador de barreira. Elas são abreviadas como TPVA e TPO2 – Taxa de Permeabilidade ao Vapor d’Água (TPVA) e a Taxa de Permeabilidade de Oxigênio (TPO2). Veja os valores padrão:

Filmes

TPVA (gH2O/m²/dia)

TPO2 (cm³O2/m²/dia)

PET transparente 17 g/m²

40

110

PET metalizado 17 g/m²

1,5

1,5

BOPP transparente 18 g/m²

7,5

2900

BOPP metalizado 18 g/m²

0,5

100

Estes números acima explicam o quanto a embalagem consegue “bloquear” a entrada de vapor d’água e oxigênio especificamente.

Neste caso entra um fator que proporciona um plus na questão barreira de embalagens. Ele se chama metalização. O processo de metalização consiste em depositar uma fina camada de alumínio sobre filmes bi-orientados – geralmente BOPP ou PET – para aumentar sua performance em relação a barreira.

Escolher a embalagem adequada para o produto é essencial para que ele seja acondicionado da melhor forma possível. Por isso, conhecer as possibilidades desse tipo de embalagem, bem como as tendências do mercado, é fundamental.

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