Embalagem sensorial: tendência ou realidade?
Quantas vezes você se encantou com uma embalagem e comprou o produto, pelo menos em um primeiro momento, por causa dela? Algumas, provavelmente! Isso ocorre porque uma das funções da embalagem é atrair e seduzir o cliente: é preciso, afinal, se sobressair em meio à infinidade de produtos que disputa a atenção dele nas gôndolas.
Entre as características que atraem o consumidor, é possível ressaltar praticidade, individualização, comodidade, personalização e adaptação a necessidades racionais e emocionais. Ou seja, a embalagem deve facilitar o cotidiano e ir além dos benefícios funcionais.
Ou seja, a marca deve aprimorar o visual da embalagem enquanto mantém a coerência com o propósito do produto e o perfil do consumidor. A pesquisa sensorial ajuda a estreitar essa ligação entre o produto e a sensação causada no consumidor. Ela pode ser um diferencial de sucesso importante nesse relacionamento entre marca e cliente.
É preciso atentar, também, para a personalização: é cada vez mais importante estar de olho nas preferências do público e nas oportunidades que elas trazem. A tecnologia hoje permite saber exatamente o que o consumidor deseja, com menor risco de haver encalhe de produto.
Neste post, vamos mostrar a você a importância de uma embalagem sensorial e explicaremos se isso é uma tendência ou se já é uma realidade. Confira:
Embalagem sensorial: promovendo uma experiência
Os sentidos humanos influenciam muito nosso dia a dia. Não há instrumentos de pesquisa capazes de substituí-los na avaliação da aceitação de produtos. Para cada tipo de produto, uma análise sensorial ajuda a definir qual sensação o destaca dos demais.
Uma embalagem pode refletir a expectativa do consumidor. Experiências que promovem sensações e estimulam os sentidos se conectam com ele de modo direto, porém subjetivo e emocional. Criar sensações em torno de seus produtos pode fazer uma marca ser mais lembrada pelo cliente.
A presença ou a ausência de diferenças sensoriais perceptíveis, bem como o quanto isso faz diferença para o público, é que dão o tom. A partir dessa análise, é possível identificar que características palpáveis são importantes para um produto.
As particularidades sensoriais podem estar presentes desde a matéria-prima até a embalagem. É fundamental, portanto, entender quais sensações e sentidos podem ser explorados para, então, trabalhá-los de forma a otimizar o desenvolvimento.
Olfato, tato e visão: influenciando os sentidos
Dependendo do segmento, o sentido que se destaca muda. Um erro de avaliação na hora de escolher a experiência sensorial a ser usada pode prejudicar a marca.
Os três sentidos que mais influenciam nas relações dos consumidores com as embalagens são o olfato, a visão e o tato. Entenda melhor como isso é possível:
Olfato
É o sentido de resposta mais rápido do ser humano, que leva as mensagens diretamente do nariz para o cérebro. É, ainda, ligado intimamente à memória e aos sentimentos. Imagine, por exemplo, pegar uma embalagem de café e sentir o cheiro do líquido recém-passado? Conquista certa!
Visão
Muito explorado no mercado de consumo, já que é o primeiro contato sensorial do cliente com o produto. Tem uma importância diretamente relacionada ao processo de compra, já que a embalagem pode chamar a atenção do consumidor que a vê, até de longe, por seu tamanho, formato ou cor.
Tato
Responsável pelas sensações causadas pelo toque na embalagem. É comum que diferentes texturas traduzam intenções diversas. Enquanto um produto rústico pode se beneficiar de uma embalagem com uma textura de madeira ou pedra, é comum que uma joia seja embalada com veludo ou couro.
As experiências palpáveis em embalagens já estão presentes em muitos produtos, mas devem, cada vez mais, fazer parte do cotidiano — sempre na tentativa de estabelecer um diálogo mais profundo com o cliente.
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